A escalação e o esquema de jogo do Inter para o jogo contra o Deportivo Quito são mantidos em sigilo. Na vitória de 3 a 2 sobre o Pelotas, no último domingo, o técnico Jorge Fossati montou a equipe no 3-5-2. E ele mesmo indicou, nesta terça, em entrevista coletiva no Beira-Rio, que o sistema pode ser mantido para o duelo com os equatorianos. Na visão do técnico uruguaio, a estratégia, com a liberação dos alas, pode ser uma boa forma de furar o bloqueio defensivo do adversário. - Uma das grades razões por que gosto de jogar com três zagueiros é poder mandar meus alas ao mesmo momento para o ataque. Não se pode fazer isso com os laterais. Até pode, mas fica complicado o balanço defensivo. Mas não é a única possibilidade. Também podemos jogar com três atacantes, abrindo espaços, provocando uma maneira de o lateral subir no momento justo, acompanhado pelos meias – afirmou Fossati. O treinador não vê o sistema como defensivo. E afirma que passou a olhar com maior carinho para o esquema ao observar a seleção brasileira da época de Sebastião Lazaroni - comandou o Brasil na Copa de 90.Essa distribuição, no 3-5-2, com certeza gostei desde que Lazaroni fazia na seleção do Brasil, pelas opções ofensivas. Uma delas é a sempre ter aberto o campo e poder trabalhar com os dois alas no mesmo tempo – comentou o uruguaio. Fossati, porém, não garante que o 3-5-2 será o esquema adotado nesta quinta-feira. - Não tem sistema mágico. É uma possibilidade, mas não é a única. O sistema, no clube, diferente do que acontece na seleção, depende do grupo que tem para trabalhar, de quem está melhor no momento. O Inter precisa vencer o Deportivo Quito no Beira-Rio para ter a certeza da classificação às oitavas de final da Libertadores. Caso empate, dependerá de resultados paralelos.
